quarta-feira, 13 de maio de 2015

A GOVERNANÇA DA ECOLOGÍSTICA

 "A Inteligência é a Simplicidade para Resiliência"

A cada dia mais complexa fica a Cadeia de Suprimento Logística, nos mais diversos setores da economia. Sem falar na geração de resíduos que são descartados e transportados de maneira inadequada.
Existem Soluções em Transporte e Logística adequados, com equipamentos devidamente regulamentado aliados a prática de Sustentabilidade
O tema, Governança EcoLogística, Transporte e Sustentabilidade, é amplamente reconhecido e debatido,que já deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade mundial.
Nos setores, Logística de Transportes, as empresas já identificaram que para se manterem competitivas é preciso mudar suas estratégias, modus operandi, e começar a pensar em políticas integradas de Logística  + Transporte + Sustentabilidade (Governança EcoLogística).
A destinação correta de resíduos e efluentes, o transporte ambientalmente correto de cargas, a redução da emissão de gases e a renovação de frotas podem evitar prejuízos futuros e penalidades previstas em lei.
Além disso, os clientes estão mais criteriosos com relação a seus fornecedores e Operadores Logísticos, exigindo uma postura ambientalmente responsável. 
Apresentamos os principais pontos da nova lei 12.305 de agosto de 2010.
Sete medidas que irão impactar a maneira pela qual o Brasil dará Governança ao seu lixo de forma Sustentável.

1.            ECOLOGÍSTICA – LOGÍSTICA REVERSA  

O processo de logística reversa, já em vigor em vários setores, será obrigatório. Ele visa ao recolhimento de resíduos gerados na cadeia produtiva, incluindo embalagens, para tratamento, reprocessamento, reutilização ou descarte definitivo. As políticas terão de ser estabelecidas por intermédio de acordos setoriais ratificados pelo poder público, regulamentos fixados pelo poder público ou termos de compromisso. Um cronograma será criado para outros resíduos considerados impactantes para o meio ambiente ou para saúde pública.

2.    FIM DOS LIXÕES

Os depósitos de lixo, conhecidos como lixões, serão proibidos por não se enquadrarem  nas normas dos aterros sanitários. Os que se encontram em funcionamento não terão suas licenças renovadas. Só serão permitidos aterros sanitários conforme as normas da ABNT, que incluem proteção ao solo, ao lençol freático e à atmosfera (poluição do ar e emissão de gases).

3.    PLANOS MUNICIPAIS

Os municípios ficarão encarregados de apresentar e implementar planos de gestão de resíduos, com soluções como coleta seletiva e reciclagem, além de criarem um planejamento com vistas ao aproveitamento e à disposição de resíduos provenientes da construção civil. O prazo é agosto de 2012.

4.    RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA

Criação e regulamentação da responsabilidade compartilhada no tratamento de seis tipos de resíduos considerados especialmente danosos: pneus, pilhas e baterias, agrotóxicos e suas embalagens, óleos lubrificantes e suas embalagens, lâmpadas fluorecentes e eletroeletrônicos.

5.    COOPERATIVAS DE CATADORES

Prioridade para os sistemas cooperativados de catadores de resíduos recicláveis como parte da gestão de resíduos e programa de geração de emprego e renda.

6.    FINANCIAMENTO PARA CONSÓCIOS

Prioridade para concessão de financiamentos federais a projetos de consórcios intermunicipais para área de lixo.

7.    NOVAS TECNOLOGIAS

Prevê a introdução do uso da incineração de resíduos como parte da política de descarte final, para redução de volume, e obriga as prefeituras a utilizar tratamento de compostagem para resíduos orgânicos.

Fonte:  ANUÁRIO 2011/2012 - ANÁLISE GESTÃO AMBIENTAL

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