quinta-feira, 11 de junho de 2015

COMO CUSTOMIZAR INDICADORES DE DESEMPENHO PARA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO LOGÍSTICO


“A Inteligência é a Simplificação para Resiliência
“Não se torne um refém de suas próprias estupidez”

Ao se Planejar uma Estratégia, é recomendado incluir indicadores de desempenho para acompanhar sua Operacionalização, efetivação e realização do que foi Planejado. Isso torna-se mais visível a correção e adequação dos Processos desenhados para acompanhar passo a passo a efetivação do Planejamento.
KPI são indicadores de desempenho, também chamados de Indicadores Chave de Desempenho (ou Key Performance Indicator –– em inglês). Eles servem, inclusive, para avaliar e medir o retorno dos investimentos realizados no Planejamento e o  grau de desempenho de Processos chave da empresa.
Para cada empresa, esses indicadores de desempenho são únicos, pois devem refletir a Estratégia da mesma. Por exemplo, na área da Logística, para algumas empresas um indicador importante será relacionado ao Tempo, enquanto para outras será o Custo, a Qualidade ou abrangendo todos ao mesmo tempo.
Mas quais são os indicadores mais indicados para cada empresa? O segredo é customizar a seleção dos indicadores, para que eles reflitam uma situação que é única para cada empresa. Não se deve utilizar todos os indicadores disponíveis, isto seria uma enorme perda de tempo. Se faz necessário aplicar a regra de Pareto, pois é válida e vitais para esses casos. Um departamento que tenha cinco bons KPIs está no caminho correto para direcionar seus esforços para a melhoria contínua naqueles itens escolhidos, que serão sua vantagem competitiva.
Customizado os indicadores, eles passam a refletirem aspectos Estratégicos da empresa que devem ser cuidadosamente selecionados, para que os colaboradores possam olhar para cada indicador, tentar melhorá-lo, e com isso, melhorar o desempenho do sistema da empresa como um todo. Assim, servem ao direcionamento dos esforços da equipe para aquilo que a alta gerência considera importante para efetivar  o Planejamento.
.Além disso, os indicadores de desempenho devem ser usados não apenas para avaliar processos internos, mas também os processos externos (pontos fracos e pontos fortes), avaliando os parceiros, previamente selecionados, da Cadeia de Suprimentos.
Acompanhar a mensuração destas métricas, permite, ao empresário, avaliar a performance ao longo de um exercício fiscal. Assim sendo, pode-se compor um benchmarking interno e avaliar que  índices melhorar a cada período.
A empresa então, poderá comparar-se com ela mesma num momento anterior. Entretanto , através de estudos especializados é possível conhecer os valores dos indicadores para cada setor de atividade e então comparar-se com os concorrentes num determinado ambiente.
Muitos indicadores são aceitos universalmente, como o tão utilizado OTIF (On Time, In Full – ou seja, o pedido atendido no tempo combinado, completo), enquanto outros precisam de ajustes para a utilização em casos específicos, como o pedido em espera, que nem sempre tem uma definição muito clara.
Vale ressaltar que, um aspecto importante é compreender a relação entre os indicadores selecionados para um determinado setor da empresa. Isto significa saber o que se passa por trás daqueles números no KPI apresentados. Aqueles números não podem ser vistos como um troféu. Há todo um processo que foi desenhado por trás daqueles números; este é o verdadeiro troféu a ser alcançado.
No entanto, quando a alta gerência lê o relatório com o KPI, é preciso fazer a correta interpretação e entender o que cada um número significa, quais as implicações de cada alteração e como eles interagem.
Por exemplo, se o Giro de Estoque aumentou em 10% mas o giro financeiro manteve-se o mesmo, é possível que o Processo precise ser rapidamente melhorado.
Para concluir, o mais importante do que medir, acompanhar e auditar os números no relatório KPI é agir para a melhoria dos mesmos continuarem, para a correção e adequação de eventuais falhas encontradas nos Processos do Planejamento Logístico que estão sendo avaliados.
FONTE: Université Laval, Québec, Canadá.

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