“A Inteligência é a Simplificação para Resiliência”
“Não se torne um refém de suas próprias estupidez”
Ao se Planejar uma Estratégia, é recomendado incluir
indicadores de desempenho para acompanhar sua Operacionalização, efetivação e
realização do que foi Planejado. Isso torna-se mais visível a correção e
adequação dos Processos desenhados para acompanhar passo a passo a efetivação
do Planejamento.
KPI são indicadores de desempenho, também chamados de
Indicadores Chave de Desempenho (ou Key
Performance Indicator –– em inglês). Eles servem, inclusive, para avaliar e
medir o retorno dos investimentos realizados no Planejamento e o grau de desempenho de Processos chave da
empresa.
Para cada empresa, esses indicadores de desempenho são
únicos, pois devem refletir a Estratégia da mesma. Por exemplo, na área da Logística, para
algumas empresas um indicador importante será relacionado ao Tempo, enquanto
para outras será o Custo, a Qualidade ou abrangendo todos ao mesmo
tempo.
Mas quais são os indicadores mais indicados para cada
empresa? O segredo é customizar a seleção dos indicadores, para que eles
reflitam uma situação que é única para cada empresa. Não se deve utilizar todos
os indicadores disponíveis, isto seria uma enorme perda de tempo. Se faz
necessário aplicar a regra de Pareto, pois é válida e vitais para esses casos.
Um departamento que tenha cinco bons KPIs está no caminho correto para
direcionar seus esforços para a melhoria contínua naqueles itens escolhidos, que
serão sua vantagem competitiva.
Customizado os indicadores, eles passam a refletirem
aspectos Estratégicos da empresa que devem ser cuidadosamente selecionados,
para que os colaboradores possam olhar para cada indicador, tentar melhorá-lo,
e com isso, melhorar o desempenho do sistema da empresa como um todo. Assim,
servem ao direcionamento dos esforços da equipe para aquilo que a alta gerência
considera importante para efetivar o
Planejamento.
.Além disso,
os indicadores de desempenho devem ser usados não apenas para avaliar processos
internos, mas também os processos externos (pontos fracos e pontos fortes),
avaliando os parceiros, previamente selecionados, da Cadeia de Suprimentos.
Acompanhar a mensuração destas métricas, permite, ao
empresário, avaliar a performance ao longo de um exercício fiscal. Assim sendo,
pode-se compor um benchmarking interno e avaliar que índices melhorar a cada período.
A empresa então, poderá comparar-se com ela mesma num
momento anterior. Entretanto , através de estudos especializados é possível
conhecer os valores dos indicadores para cada setor de atividade e então
comparar-se com os concorrentes num determinado ambiente.
Muitos indicadores são aceitos universalmente, como o tão utilizado OTIF (On Time, In Full – ou seja, o pedido
atendido no tempo combinado, completo), enquanto outros precisam de ajustes
para a utilização em casos específicos, como o pedido em espera, que nem sempre
tem uma definição muito clara.
Vale ressaltar que, um aspecto
importante é compreender a relação entre os indicadores selecionados para um
determinado setor da empresa. Isto significa saber o que se passa por trás
daqueles números no KPI apresentados. Aqueles números não podem ser vistos como
um troféu. Há todo um processo que foi desenhado por trás daqueles números;
este é o verdadeiro troféu a ser alcançado.
No entanto, quando a alta gerência
lê o relatório com o KPI, é preciso fazer a correta interpretação e entender o
que cada um número significa, quais as implicações de cada alteração e como
eles interagem.
Por exemplo, se o Giro de Estoque
aumentou em 10% mas o giro financeiro manteve-se o mesmo, é possível que o
Processo precise ser rapidamente melhorado.
Para concluir, o mais
importante do que medir, acompanhar e auditar os números no relatório KPI é
agir para a melhoria dos mesmos continuarem, para a correção e adequação de eventuais
falhas encontradas nos Processos do Planejamento Logístico que estão sendo avaliados.
FONTE:
Université Laval, Québec, Canadá.
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