sábado, 31 de outubro de 2015

GESTÃO DE RISCOS NA LOGÍSTICA DA CONSTRUÇÃO CIVIL


Com a exigência por obras cada vez maiores e complexas, realizadas a prazos cada vez mais estreitos, tem feito com que as construtoras, empreiteiras e demais empresas do setor da construção busquem identificar a melhor Logística, ainda na fase de Planejamento, todos os riscos que serão submetidas para tomarem ações que possibilitem solucionar os problemas com o mínimo de impacto possível para o projeto.
Com a Gestão de Riscos na indústria da construção civil, torna-se possível identificar com antecedência essas situações, tornando o encarregado e gestor da obra capazes de tomar decisões que usem tais eventuais riscos de forma favorável ao projeto, garantindo seu sucesso.
É indispensável para as empresas desse setor saber lidar com imprevistos, já que eles podem gerar atrasos no prazo de entrega ou elevação nos custos, duas situações extremamente desfavoráveis para qualquer construção.
A Gestão de Riscos na construção civil atua em identificar as ameaças que podem causar danos ou prejuízos à empresa através de uma análise física do ambiente. E para demonstrar como é feita essa prática, minimizando erros do Projeto e, consequentemente, satisfazendo mais os clientes, apresentamos neste post que o ajudará a entender mais sobre esse modo de gestão.
Como identificar os riscos?
As ameaças devem ser identificadas com o máximo de antecedência possível. Para isso, é preciso analisar todo o local de trabalho, quais atividades serão realizadas, quais materiais serão manuseados, além de quais máquinas, equipamentos e ferramentas serão utilizadas para, a partir dessas informações, determinar as ameaças presentes no ambiente.
Classificação dos riscos
Os riscos avaliados pela gestão podem ser classificados por cores e grupos, conforme o exemplo a seguir:
§ Grupo I – Verde – Físicos: Energias a quais os trabalhadores estarão expostos, como ruídos, umidade, pressão, temperatura, por exemplo.
§ Grupo II – Vermelho – Químicos: Agentes que possam ser inalados pelo trabalhador, como poeiras e vapores.
§ Grupo III – Marrom – Biológicos: Incluem bactérias, fungos, parasitas e outros.
§ Grupo IV – Amarelo – Ergonômicos: Qualquer situação que possa causar desconforto ao trabalhador, afetando sua saúde, exemplos como repetitividade, monotonia.
§ Grupo V – Azul – de Acidentes: Qualquer fator que possa afetar a integridade física do trabalhador, como máquinas e equipamentos utilizados sem a devida proteção, por exemplo.

 Essa classificação em grupos e cores é padrão, feita para que os mesmos sejam iguais em qualquer empresa, fábrica ou canteiro de obra, facilitando a sua identificação e não induzindo erros.
Monitoramento contínuo
Após identificar e classificar os riscos, eles devem ser monitorados continuamente para garantir que continuem em ordem e não afetem a empresa. Esse monitoramento pode ser feito de duas maneiras: Proativo e Reativo.
  • Proativo: é o método que aplica ações preventivas para evitar incidentes, além de vistorias e fiscalizações, usando indicadores como formas de análise preventiva de um sistema proativo que pode propor solução para algo que irá acontecer.

  • Reativo: já nesse tipo, o sistema recebe, avalia e acompanha incidentes ao mesmo tempo que propõe uma solução para algo que já aconteceu.
O documento de referência mundial para gestão de riscos é a ISO 31000, dizendo que o “risco é o efeito da incerteza nos objetivos”, sendo assim, risco é aquilo incerto que pode vir a afetar o seu objetivo final, e a gestão busca diminuir as incertezas para próximo de zero.
Investir na Gestão de Riscos na indústria da construção civil tem retorno garantido para a empresa, permitindo a satisfação dos colaboradores e clientes.

Conte-nos através dos comentários o que achou da Gestão de Riscos na construção civil, bem como ela é capaz de trazer melhorias à sua obra.
E para agregar ainda mais conhecimento ao post, descubra tudo o que você precisa saber sobre insalubridade em obras.

FONTE: Mobuss Construção

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